Inicio: Cochabamba-Bolivia as 07:30hrs do dia 16/02/2006, Km 42155
Relato:
Sigo
para Santa Cruz onde mais uma vez tento reparo da “morena”. Ao sair de
Cochabamba perco uma luva pois ao pagar o pedágio coloquei-a entre as
pernas e ao sair não percebi que caiu, retornei logo em seguida porem
não a encontrei . Sigo viagem com outro par de luva. Na descida da serra
existe alguns trecho em rispio devido ao deslizamentos das encostas
porem devido ao intenso movimento de caminhões o rispio é bem firme e
sempre tem uma empresa trabalhando para refazer o asfalto. Nesse trecho
existe dois túnel sendo um com 245 metros de largura o qual é perigoso
devido a água que escorre dentro e a mudança brusca de iluminação
deixando os olhos ofuscado. Para isso paro antes de entrar no túnel e
aguardo algum caminhão onde posso seguir atras dele desta forma
iluminando melhor o local.
Três horas após deixar Cochabamba chego ao
fim da serra e apartir deste ponto a “morena chega fácil aos 120 km/h
fazendo com que chego a Santa Cruz mais rápido. Em Santa Cruz procuro
pela concessionária Yamaha VICAR e após esperar ate as 15hrs para abrir a
loja descubro que não tem peças de reposição da bengala pois a XT não é
comercializada na cidade. Sendo assim troco o óleo da “morena”.
A
concessionária é bem precária tanto que tenho que explicar como fazer
para trocar o óleo da “morena” e mesmo assim o mecânico lavou o chão com
o óleo que escorreu pela parte frontal da morena. Nem um funil para
colocar o óleo ele tem imagine como seria o conserto....o taller do
carlinho lá em Villamontes foi mais cuidadoso.
Sigo em direção a
Camiri onde chego a noite com grande risco de atropelar ou ser
atropelado por um animal na pista. Dos cinco hotéis que percorri nenhum
tinha vaga e acabo dormindo numa garagem junto com a “morena” em um
alojamento sendo a única opção que tinha.
Fim: Camiri-Bolivia as 19:35hrs do dia 16/02/2006, Km 42922
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