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sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

4 - MACHU PICCHU-2006 - 1° Dia

PARAGUAI


Inicio: Foz do Iguaçu-Parana-Brasil as 6:00 hrs do dia 27/01/2006, Km 36328.

Despesas:
Propina: G$ 16.000,00
Gasolina: G$ 52.000,00 - 10,53litros – km 36525

Relato:
Saindo com o tanque cheio sigo em direção a Ponte da Amizade a qual faz divisa entre o Brasil e o Paraguai. (5:00h)
A travessia da Ponte da Amizade é feita sem problema uma vez que no dia anterior solicitei um “permisso” para ingressar ao Paraguai. Bastou a apresentação do RG. Solicitei um “permisso” para a moto, mas fui informado pelo agente da imigração de que não havia necessidade.
Cruzo sem parar as aduanas do Brasil e do Paraguai e apenas percebo os olhares dos fiscais na moto (morena) carregada.
Já prevendo o pagamento de propina aos policiais corruptos do Paraguai verifico que não demora muito para isso ocorrer. Após uns 150 km da fronteira sou parado. O guarda todo sorridente solicita a documentação, para não correr nenhum risco entrego a Carteira de Motorista vencida em 2005, Xerox colorida e plastificada da RG, documento da moto do ano de 2003 e o “permisso”.
Após olhar atentamente todos os documentos o policial me avisa de que não há “permisso” para a “morena”. No mesmo “permisso” feito para mim, existe um campo onde deveria constar o veiculo com o qual estou e que não havia sido preenchido pela aduana, e eu nem percebi isso. Sendo muito amável, o guarda mandou que eu o acompanhasse ate uma saleta onde ele terminaria de preencher os dados. Enquanto sentava numa cadeira o outro policial fechava a porta atrás de mim. E já foram me avisando de que teria de pagar uma multa de mais ou menos 300,00 reais ( começou a propina) e que minha “morena” teria que ficar retida até o recolhimento da multa. Expliquei se não haveria como eu pagar essa multa ali mesmo e percebi o sorriso do policial, porem expliquei de que eu teria apenas 16.000,00 guarani (R$ 7,00), pois já havia quitado outra multa antes. Não acreditando o policial me revistou e pediu para ver minha carteira e não encontrando nada, pois os Dólares estavam bem escondidos, acabou aceitando. Preencheu o “permisso” e recebeu a multa de 16.000,00 guarani.
Após “agradecer” segui viagem com destino a Assunção. Chegando perto de Coronel Oviedo sou parado novamente e após o policial checar meus documentos “vencidos” agradeceu e mandou seguir viagem...(sem propina)
Novamente fui parado próximo a Assunção, porem dessa vez os policiais estavam com radar e me pegaram a 92Km/h num lugar onde era permitido apenas 60Km/h. O policial muito gentil me explicou que eu estava errado e após checar todos os documentos “vencidos” mandou seguir viagem mais de “passito” (de vagar)
Por duas vezes me supreendi com os policiais os quais não pediram nenhuma propina, porem o Chaco ainda me aguardava...

Passava das 10:00h local quando chego a Assunção onde o trafego de veiculo é grande, após solicitar por três vezes informações do caminho para o Chaco consigo chegar até a ponte sobre o Rio Paraguai onde começa a famosa Transchaco.

Fim: Assunção-Paraguay as 10:00rs do dia 27/01/2006, Km 36678











Inicio: Assunção-Paraguay as 10:00rs do dia 27/01/2006, Km 36678

Despesas:
Gasolina: G$ 39.072,00 – 7,83litros – km 36678 as 12hrs na Ponte da TransThaco
Gasolina: G$ 72.031,00 – 14,10litros – km 36904 as 14:40rs na TransThaco
Gasolina: G$ 60.024,00 – 11,54litros – km xxxxx na TransThaco
Lanche: G$ 7.325,00
Manutenção: G$ 15.000,00 – Km 37113 as 17:30rs em Filadélfia
Hotel: G$ 135.000,00 Hotel Golondrina com janta incluído e outras despesas

Relato:
Abasteço e sigo viagem passando pela praça de pedágio onde moto não paga. Alias em todos os pedágios entre Cidade Del Este e Assunção as motocicletas passam pelo acostamento, como em SP.
A TransThaco é uma rodovia bem conservada e plana com algumas curvas suáveis facilitando a alta velocidades. Algumas vezes surge placas sinalizadoras de zona urbana e logo se percebe que se trata de meia dúzia de casebres e que no mapa consta como cidade (Tacuara, Monte Lindo, etc.) nessas cidades não existe comercio algum. Após rodar 226 Km consigo abastecer a moto em Pozo Colorado sabendo que o tanque da “morena” é de 15 litros coloco 14 litros mostrando que restava apenas 1 litro de gasolina no tanque. Na TransThaco ao cruzar pelos postos policiais onde os mesmo estão sempre dormindo sentados, percebo que os mesmos ficaram só na vontade de me parar, pois quando se deram por si eu já estava longe. Ao chegar perto de Filadélfia abasteço e aproveito para pedir algumas informações. Após a “morena” chamar a atenção percebo um brasileiro no local o qual me diz que a melhor opção é dormir em Filadélfia onde é confirmado mais tarde que possui três bom hotéis. Solicito informação sobre como chegar à Bolívia e o que escuto não são nada animadores, as opção da picada 500 que liga Mariscal Estigarribia a Inf. Rivarola esta cheia de água pela chuvas que caíram há três dias atrás. “– A água chega ao peito” diz o frentista. Quanto a Ruta 108 que liga La Pátria a Inf. Rivarola esta intransitável pelo barro tendo em vista o maquinário que estão trabalhando para asfaltar o local. Indo por Nova Assunção o caminho é muito arenoso e arriscado a tombo. Sem opção chego a Filadélfia as 16:00 rs local onde troco o óleo da “morena” e procuro um hotel.
Vou a empresa de um amigo, Fernando um brasileiro, para colher mais informações o qual chega a ligar para outro brasileiro, Massaro, que esta trabalhando na pavimentação da Ruta 108 solicitando maiores informações.
O Sr. Massaro se encontra em Assunção e no dia seguinte ira para a Bolívia e indicou a picada 500, pois com certeza era a melhor opção a seguir, juntando essas informações com as outras obtidas com o Feliciano, um funcionário do Sr. Fernando optei para o dia seguinte ir ate Mariscal Estigarribia e la tomar a melhor decisão de qual percurso seguir.
Após jantar no próprio hotel vejo um grupo em volta da “morena”, todos curiosos, ao me aproximar vou me apresentando e começando a conversa partindo para algumas cervejas e assim conhecendo o Carlos, o brasileiro Edson, o Uruguaio Fernando entre outros. Já passa da 22hrs local quando vamos dormir, pois o dia seguinte terei que seguir viagem.

Fim: Filadélfia-Paraguay as 17:00rs do dia 27/01/2006, Km 37065





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